sábado, 14 de maio de 2011

A herança


hoje vou postar só uma história da vida que achei muito bonita, mas que serve pra nossa reflexão!

Um cidadão dos anos 20 recebeu uma convocação de um juiz de uma cidade vizinha,
 que ficava a cerca de 50km do lugar onde ele residia.
O cidadão ficou surpreso, e ao abrir a convocação ficou ainda mais admirado.
Dizia que deveria comparecer o mais urgente ao fórum daquela comarca, pois havia ali um assunto
 que grande interesse para ser tratado com ele.
Na manhã seguinte o cidadão selou o seu cavalo e seguiu viagem para a cidade vizinha.
Lá chegando, foi direto ao Fórum. Teve de esperar um pouco, pois o juiz estava ocupado.
Depois de cerca de 1 hora, foi convidado a entrar na sala do juiz.
O juiz então lhe informou que recentemente falecera uma pessoa que não tinha ali nenhum parente e que
no testamento mencionava um sobrinho, ao qual deveria pertencer todos os seus bens.
O juiz manda chamar o seu assistente para que abra o cofre. Retira de lá uma sacola com um grande volume dentro dela.
O juiz abre a sacola e revela seu conteúdo: muitas jóias, colares, anéis, pérolas e ouro. Era um verdadeiro tesouro.
Tudo isso deveria pertencer agora ao cidadão. O beneficiário ficou sem palavras. Todo aquele tesouro era seu? Inacreditável.
Assinou os papéis atestando Ter recebido a herança e despediu-se agradecido do juiz.
O juiz, no entanto, lhe disse que havia mais uma coisa a ser entregue.
O que? Pensou o herdeiro. Mais ainda? Foi quando o assistente do juiz entrou na sala com um pequeno cachorrinho.
Também o cachorrinho era parte da herança. O herdeiro não gostou nada do cachorrinho, aliás, nunca gostara de cachorrinhos.
Por isso, disse ao juiz que agradecia muito, mas não queria levar o cachorrinho. Que o cachorrinho poderia ser dado
 a qualquer outra pessoa..
O juiz lhe advertiu que a vontade do falecido era de que sem levar o cachorrinho teria que devolver também as jóias.
Bem, nesse caso, não havia outro jeito. A contragosto puxou o pequeno animal pela cordinha presa a coleira.
 Chegando no pátio, amarrou a sacola cheia de jóias na sela e montou no cavalo.
 O cachorrinho vinha caminhando, preso pela cordinha. Cada vez que o homem olhava para
 o cachorrinho via algum defeito nele. Deveria ser pulguento, quem sabe tem sarna, vermes,
vai deixar pelos por toda a casa, e a raiva, será que não está raivoso?
 Foi quando o cachorrinho parou e começou a latir desesperadamente.
 O cidadão puxava-o pela cordinha, arrastando as patinhas do animalzinho.
 E o cachorrinho continuava latindo. Isso irritou muito aquele homem que soltou a cordinha,
 desceu do cavalo ajuntou umas pedras e as lançou no cachorrinho. Uma delas acertou o animalzinho
que machucado fugiu mata adentro.
 Bem, disse o cidadão, pelo menos me livrei desse animal.
 Se alguém perguntar, vou dizer que fugiu. Assim, foi a galope para sua casa. Chegando em casa a família já o avistou de longe.
A mulher e as crianças correram ao seu encontro para saber as novidades.
O homem então contou da herança, da sacola cheia de jóias e do cachorrinho.
Contou também que a certa altura do caminho o cachorrinho começou a latir desesperadamente
e que ele irritado jogou pedras no animal de forma que ele fugiu pelo meio do mato.
A mulher então lhe perguntou pelo saco de jóias. O homem disse, que estava amarado na sela.
Onde? Perguntou a mulher. Aqui, disse o homem e se virou na sela, mas não viu a sacola.
Ele a tinha perdido na estrada. Foi aí que a filhinha lhe disse:
 - Pai, vai ver que foi por isso que o cachorrinho latia desesperado no caminho.
Ele queria lhe avisar que a sacola havia caído, mas o senhor irritado não entendeu
.  Assim acontecesse com todos que subestimam certos
valores que diante de outros, podem não ter aquele esperado brilho.
um abraço e até breve se Deus nos permitir outro encontro.


Um comentário:

Isabela Xavier disse...

Bem feito pra esse troço "véio" kkkkkkkkk